QUÍMICA

A Química é a ciência capaz de tratar da matéria, das transformações ocorridas com as substâncias materiais e da energia envolvida nessas transformações. Mas essa, é apenas uma definição muito geral sobre uma ciência, sem dúvida, mais profunda.
É importante saber que os conhecimentos de química são aplicados nas mais variadas áreas, e estão em contato conosco a todo momento. A Química é muito vasta em seus conhecimentos, precisamos dela para explicar desde fenômenos ambientais e procedimentos industriais até as simples transformações das quais somos testemunhas em nossos lares, como cozinhar por exemplo.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Trabalho alunos PI

Olá alunos do PI que me pediram informações sobre a série dos Lantanídeos. Nestes sites aqui vocês encontram:
-www.quiprocura.net/elementos/descricao/lanta.htm
-www.cdcc.sc.usp.br/elementos/lantanideos.html
-www.tabelaperiodica.hpg.com.br/lantanideo.htm

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Resumo de Fusão nuclear

Na Fusão Nuclear, dois ou mais núcleos atômicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atômico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que consome. Quando ocorre com elementos mais leves que o ferro e o níquel (que possuem as maiores forças de coesão nuclear de todos os átomos, sendo portanto mais estáveis) ela geralmente liberta energia, e com elementos mais pesados ela consome.

O Sol, um reator de fusão natural

O principal tipo de fusão que ocorre no interior das estrelas é o de Hidrogênio em Hélio, onde quatro prótons se fundem em uma partícula alfa (um núcleo de hélio), liberando dois pósitrons, dois neutrinos e energia. Mas dentro desse processo ocorrem várias reações individuais, que variam de acordo com a massa da estrela. Para estrelas do tamanho do nosso Sol ou menores, a cadeia próton-próton é a reacção dominante. Em estrelas mais pesadas, predomina o ciclo CNO.

Vale ressaltar que há conservação da energia, e, portanto, pode-se calcular a massa dos quatro prótons e o núcleo de hélio, e subtrair a soma das massas das partículas iniciais daquela do produto desta reação nuclear para calcular a massa/energia emitida.

Utilizando a equação E=mc2, pode-se calcular a energia liberada, oriunda da diferença de massa. Uma vez que o valor do "c" é muito grande ( aprox. 3 . 108 m/s ), mesmo uma massa muito pequena corresponde a uma enorme quantidade de energia. É este fato que levou muitos engenheiros e cientistas a iniciar projetos para o desenvolvimento de reatores de fusão para gerar eletricidade (por exemplo, a fusão de poucos cm3 de deutério, um isótopo de hidrogênio, produziria uma energia equivalente àquela produzida pela queima de 20 toneladas de carvão). (Wikipédia, a enciclopédia livre)

Resumo de Fissão Nuclear

Na fissão (ou cisão) nuclear, um átomo de um elemento é dividido produzindo dois átomos de menores dimensões de elementos diferentes.

A fissão de urânio 235 liberta uma média de 2,5 neutrons por cada núcleoreacção em cadeia, que resulta na libertação contínua de energia. dividido. Por sua vez, estes neutrons vão rapidamente causar a fissão de mais átomos, que irão libertar mais neutrons e assim sucessivamente, iniciando uma auto-sustentada série de fissões nucleares, à qual que se dá o nome de

Quando a massa total dos produtos da Fisão nuclear é calculada, verifica-se que é menor do que a massa original do átomo antes da cisão. A teoria da relatividade de Albert Einstein dá a explicação para esta massa perdida: Einstein demonstrou que massa e energia são duas grandezas físicas conectadas por uma relação de equivalência. Desta forma, a massa perdida durante a cisão foi, de fato, convertida em energia. Einstein resumia esta relação de equivalência na famosa equação:

E = mc^2\,\!

onde E é a energia, m a massa e c a velocidade da luz. Uma vez que c é muito grande (300 mil quilômetros por segundo), E será realmente muito grande, mesmo quando se perde apenas uma pequena porção de massa. (Wikipédia, a enciclopédia livre)

Brasil pretende estimular investimentos em energia nuclear

O governo brasileiro pretende estimular fortes investimentos na geração de eletricidade de origem nuclear e poderia modificar a Constituição nacional para permitir a participação do setor privado, afirmou nesta segunda-feira (4) o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

"O tema nuclear é importante e deve ser enfrentado do ponto de vista da Constituição. Temos que destravar os obstáculos e estamos trabalhando nisso", disse Rondeau a jornalistas após participar de um seminário sobre o setor energético."Não podemos renunciar à oportunidade que o Brasil tem na questão nuclear".

O Brasil possui dois reatores nucleares que operam no oeste do estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis. O gerador Angra 1 produz 520 megawatts e Angra 2 outros 1.346 megawatts, somando um total de 1.866 megawatts.

Um terceiro reator, o Angra 3, nunca foi terminado por falta de fundos, apesar de seus equipamentos básicos terem sido importados há mais de 20 anos a um custo de cerca de US$ 800 milhões e continuam guardados na área.

Rondeau explicou que a Constituição brasileira determina que a exploração da energia nuclear deve ser feita pelo governo, norma que teria que ser revista. O Plano Nacional de Energia inclui, em um cenário conservador, a geração de 4 mil megawatts adicionais de origem nuclear, sem contar a finalização de Angra 3, segundo o Ministério.

"Existe essa oportunidade. Essa fonte é viável, está a níveis altos de segurança técnica em nível mundial e pode entrar tranqüilamente" na chamada matriz energética brasileira, disse.

No seminário organizado pela Câmara de Comércio Americana, o ministro explicou que o Brasil precisará investir na próxima década o equivalente a aproximadamente US$ 56 bilhões na geração de eletricidade para atender a demanda. O gigante sul-americano está na lista de países com mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, mais de 150 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto superior a US$ 600 bilhões.

O país dispõe atualmente de 104 mil megawatts de eletricidade, dois terços das necessidades de toda América do Sul. Cerca de 45% de toda a energia que consome é renovável, principalmente hidroelétrica, um número que contrasta com os 14% na média do resto do mundo, destacou o ministro.

A geração de energia nuclear é rejeitada por grupos ecológicos e por economistas, justamente por esse argumento. Esses grupos insistem que o país deveria seguir sua vocação e não se arriscar com altos investimentos em novos reatores atômicos, quando aproveita apenas 41% de seu potencial hidrelétrico total. (Efe/ Estadão Online)

Após vazamento, Japão desliga reatores de usina nuclear

A empresa Tokyo Electric Power Co (Tepco) desligou três geradores existentes na maior usina nuclear do mundo depois que um violento terremoto ocorrido no Japão provocou um pequeno incêndio em uma das suas unidades nesta segunda-feira (16), disseram funcionários da empresa.

A Tepco, maior empresa de serviço público da Ásia, acrescentou que 1,2 mil litros de água com materiais radiativos vazou de uma unidade fechada para manutenção. A usina atingida foi a Kashiwazaki-Kariwa.
A água contaminada chegou ao oceano, mas, segundo a Tepco, não afetaria o meio ambiente. A empresa havia dito antes que nenhum material radiativo tinha vazado da usina.
O vazamento aconteceu na unidade Número 6, que possui capacidade de gerar 1,356 milhão de quilowatts. O fogo atingiu um transformador ligado a outra unidade, a Número 3.
A Tepco não conseguiu dizer quando as três unidades que se desligaram depois do terremoto voltariam a operar, mas um funcionário da empresa afirmou não haver planos de aumentar a produção de energia elétrica nas termelétricas alimentadas por carvão e gasolina a fim de compensar pela perda na produção de energia.

"Temos um bom suprimento de energia para cobrir a demanda desta semana, entre terça-feira e domingo", disse o funcionário.

O terremoto de magnitude 6,8 aconteceu às 10h13 de um feriado de segunda-feira (22h13 de domingo em Brasília), matando ao menos nove pessoas. Há três anos, na mesma região, um abalo sísmico deixou 65 mortos. Mais tarde nesta segunda-feira (16), outro terremoto foi registrado no país.
As unidades geradoras Número 3, Número 4 e Número 7, localizadas perto do epicentro do terremoto (250 quilômetros a noroeste de Tóquio), pararam de funcionar automaticamente. A unidade Número 3, sozinha, possui uma capacidade de 1,1 milhão de quilowatts.

Outras quatro unidades da Kashiwazaki-Kariwa, a maior usina nuclear do mundo em produção de energia, segundo a Tepco, não estavam funcionando porque haviam sido submetidas a uma manutenção, afirmou a empresa.

Momento negativo - O problema aparece no momento em que o setor nuclear do Japão, que produz cerca de um terço da energia consumida no país, já opera em níveis excessivamente baixos para a temporada de verão, quando há um aumento da demanda.

O setor operou com 62,4% de sua capacidade em junho, 7,5 pontos percentuais abaixo do registrado em junho do ano passado. O consumo de energia para esse mês de 2007 atingiu, no entanto, seu recorde.
Esse foi o pior desempenho do setor em um mês de junho desde 2003, quando um escândalo na área de segurança obrigou a Tepco a paralisar todos os seus reatores, provocando um aumento no consumo de derivados do petróleo nas usinas termelétricas.

Novas falhas na área de segurança reveladas neste ano obrigaram as empresas de energia a paralisar suas operações para realizar inspeções adicionais, levando o setor nuclear a um novo recorde negativo. (Estadão Online)

O risco da escassez de água

O aquecimento global não é a única ameaça à vida no planeta. Está em curso o que os especialistas qualificam de “crise da água” e que já compromete as condições de vida e saúde de uma ampla parcela da população.

Calcula-se que pelo menos um terço da população mundial já tenha dificuldades, entre severas e moderadas, de acesso à água, sobretudo nas regiões setentrional e norte da África. Mais precisamente: 1,3 bilhão de pessoas não dispõem de água potável e 2 bilhões não são atendidas por serviços de esgotamento sanitário. Isso sem falar na poluição dos rios, lagos e outras fontes de abastecimento que provoca milhões de mortes – notadamente de crianças – que poderiam ter sido evitadas.

Ao longo de milhares de anos a civilização sobreviveu consumindo a água disponível na superfície do planeta. No último século, com o avanço da tecnologia, a humanidade passou a consumir também a água subterrânea, armazenada em lençóis freáticos, aqüíferos, entre outros. O problema é que nas áreas áridas, semi-áridas e nas grandes cidades esse estoque de água começa a ficar comprometido.

O quadro se agrava com a longa história de uso inadequado dos recursos hídricos, poluição de mananciais e manejo irresponsável e deverá complicar-se ainda mais nos próximos anos, com o crescimento de países, o aumento da concentração urbana e a conseqüente demanda por água potável.

“Em 2025 existirão em todo o mundo 30 megacidades, com mais de 8 milhões de habitantes, e 500 cidades com 1 milhão de habitantes”, prevê José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos, um dos maiores limnologistas do país.

Para responder a esse desafio, a ABC - Academia Brasileira de Ciências propôs ao IAP - InterAcademy Pannel, que reúne 96 academias de ciências de todo o mundo em torno de projetos de grande impacto para o avanço do conhecimento, a criação do Water Programme, um programa internacional de pesquisa e inovação sobre recursos hídricos. (Agência Fapesp)

sábado, 14 de julho de 2007

Mudanças no PEIES 2007

Fique atento nas alterações no PEIES primeiro ano. As informações estão no site da Coperves: www.ufsm.br/coverves

Álcool Combustível: Alternativa sustentável contra o aquecimento global?

O Brasil é o país mais avançado, do ponto de vista tecnológico, na produção e no uso do etanol como combustível, seguido pelos EUA e, em menor escala, pela Argentina, Quênia, Malawi e outros. A produção mundial de álcool aproxima-se dos 40 bilhões de litros, dos quais presume-se que até 25 bilhões de litros sejam utilizados para fins energéticos. O Brasil responde por 15 bilhões de litros deste total. O álcool é utilizado em mistura com gasolina no Brasil, EUA, UE, México, Índia, Argentina, Colômbia e, mais recentemente, no Japão. O uso exclusivo de álcool como combustível está concentrado no Brasil.

Mediante ao largo estudo executado em trabalho sobre a indústria sucroalcooleira, convém concluir que os incentivos ao aumento da produção de álcool combustível, da forma como está sendo executado o projeto, não são uma alternativa sustentável para melhoria de parâmetros ambientais, dentre eles a diminuição do aquecimento global. Além disso, trata-se de uma iniciativa que não leva em conta aspectos diretos e indiretos inerentes ao projeto, como: as condições sociais e de saúde dos trabalhadores envolvidos; as questões habitacionais para abrigar-se um grande contingente populacional deslocado para trabalhar nessas usinas, já que é visto que para o aumento da produção, será necessária a expansão das áreas de cultivo; não se levar em conta a preparação de uma malha viária para a viabilização de novas usinas e plantações; entre outros aspectos. Como visto, não é possível desvincular aspectos sociais de aspectos ambientais.

É bem verdade que o etanol combustível, se avaliado exclusivamente o seu uso sem considerar a sua produção, é bem menos poluidor que os combustíveis fósseis além de ser uma alternativa renovável. Porém, o que vem sido mostrado à população em geral, é somente isto, a ponta do iceberg, sem levantar todos os aspectos negativos por trás disso.

Incentivar esta produção, representará ao mesmo tempo; incentivar a contaminação de lençóis freáticos; incentivar o trabalho em condições sub-humanas sem fiscalização alguma; incentivar queimadas com liberação de gases estufa, gases tóxicos, gases causadores de chuva ácida, entre outros; incentivar doenças causadas pela fuligem liberada nessas queimas; incentivar problemas habitacionais com a migração de trabalhadores para regiões já saturadas de pessoas; esses e outros problemas são esperados, se os incentivos continuarem como estão sendo administrados.

No entanto os desenvolvimentistas, ou melhor, os ambiciosos de visão curta e pontual alegarão que esses incentivos irão gerar empregos, renda e que a queima do álcool combustível libera menos CO2. O que está correto, mas sem uma preocupação em relação aos parâmetros mencionados no parágrafo anterior.

As conseqüências dos parâmetros ocultados ampliarão o problema, a médio prazo, e o lucros se transformarão em dívidas.

As formas como estão sendo administrados os incentivos estão distorcidas, é necessária uma preocupação definida como desenvolvimento sustentável, a qual pode ser traduzida como: [...] um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender as necessidades de aspirações humanas. Conforme a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

É uma pena que isso é muita teoria para pouca prática, não só no Brasil, mas no mundo. Os donos do poder e grande parte da humanidade baseiam suas ações tão somente em dinheiro.

A conclusão que se tira disso é que não dá pra se resolver um problema ambiental, criando uma série de outros problemas sócio-ambientais; ou seja, tentar resolver problemas, criados pelo homem, às custas do meio ambiente. Sendo assim, o que se pode inferir sobre estes incentivos à indústria sucroalcooleira é que, mais uma vez, os órgãos de proteção ambiental e as leis neste sentido são ignorados em nome de objetivos meramente financeiros. (Francisco Cunha-Prof. Chico)