QUÍMICA

A Química é a ciência capaz de tratar da matéria, das transformações ocorridas com as substâncias materiais e da energia envolvida nessas transformações. Mas essa, é apenas uma definição muito geral sobre uma ciência, sem dúvida, mais profunda.
É importante saber que os conhecimentos de química são aplicados nas mais variadas áreas, e estão em contato conosco a todo momento. A Química é muito vasta em seus conhecimentos, precisamos dela para explicar desde fenômenos ambientais e procedimentos industriais até as simples transformações das quais somos testemunhas em nossos lares, como cozinhar por exemplo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Brasil pretende estimular investimentos em energia nuclear

O governo brasileiro pretende estimular fortes investimentos na geração de eletricidade de origem nuclear e poderia modificar a Constituição nacional para permitir a participação do setor privado, afirmou nesta segunda-feira (4) o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

"O tema nuclear é importante e deve ser enfrentado do ponto de vista da Constituição. Temos que destravar os obstáculos e estamos trabalhando nisso", disse Rondeau a jornalistas após participar de um seminário sobre o setor energético."Não podemos renunciar à oportunidade que o Brasil tem na questão nuclear".

O Brasil possui dois reatores nucleares que operam no oeste do estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis. O gerador Angra 1 produz 520 megawatts e Angra 2 outros 1.346 megawatts, somando um total de 1.866 megawatts.

Um terceiro reator, o Angra 3, nunca foi terminado por falta de fundos, apesar de seus equipamentos básicos terem sido importados há mais de 20 anos a um custo de cerca de US$ 800 milhões e continuam guardados na área.

Rondeau explicou que a Constituição brasileira determina que a exploração da energia nuclear deve ser feita pelo governo, norma que teria que ser revista. O Plano Nacional de Energia inclui, em um cenário conservador, a geração de 4 mil megawatts adicionais de origem nuclear, sem contar a finalização de Angra 3, segundo o Ministério.

"Existe essa oportunidade. Essa fonte é viável, está a níveis altos de segurança técnica em nível mundial e pode entrar tranqüilamente" na chamada matriz energética brasileira, disse.

No seminário organizado pela Câmara de Comércio Americana, o ministro explicou que o Brasil precisará investir na próxima década o equivalente a aproximadamente US$ 56 bilhões na geração de eletricidade para atender a demanda. O gigante sul-americano está na lista de países com mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, mais de 150 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto superior a US$ 600 bilhões.

O país dispõe atualmente de 104 mil megawatts de eletricidade, dois terços das necessidades de toda América do Sul. Cerca de 45% de toda a energia que consome é renovável, principalmente hidroelétrica, um número que contrasta com os 14% na média do resto do mundo, destacou o ministro.

A geração de energia nuclear é rejeitada por grupos ecológicos e por economistas, justamente por esse argumento. Esses grupos insistem que o país deveria seguir sua vocação e não se arriscar com altos investimentos em novos reatores atômicos, quando aproveita apenas 41% de seu potencial hidrelétrico total. (Efe/ Estadão Online)

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